terça-feira, 7 de janeiro de 2014

CURIOSIDADES - The Last of Us


A ideia do jogo começou com o relacionamento entre Drake e Tenzin, o monge tibetano em Uncharted 2: Among Thieves. Então, Neil e outro diretor da Naughty Dog tiveram a ideia de fazer um game inteiro baseado em um relacionamento similar, como é o dos protagonistas Joel e Ellie. Foi só a partir da amizade entre esses dois personagens que o estúdio decidiu qual seria o gênero, o formato e o resto da história apocalíptica de The Last of Us.

Tenzin e Drake em Uncharted 2
Pela primeira vez na história da Naughty Dog, os testadores de The Last of Us choraram emocionados com o final do jogo. Algumas pessoas do grupo de teste também disseram que a música era uma das grandes responsáveis por todo o drama. Outro fato interessante é que o estúdio ficou muito envergonhado quando todo mundo comparou a primeira versão da Ellie com a atriz Ellen Page, que na época havia acabado de ser anunciada em Beyond: Two Souls. “Nossos artistas se inspiram em várias pessoas reais para criar personagens reais, e não era para (a Ellie) se parecer com a atriz”, disse Neil. “Ashley Johnson, a atriz por trás da voz de Ellie, é incrível e fez uma das melhores performance dos games que já vimos, e não achamos justo e mudamos o rosto da personagem. Além disso, achamos que (a primeira versão da Ellie) parecia ser mais velha do que ela realmente era, então resolvemos mudar tudo.”


Ellie e Ellen, até os nomes são parecidos
Uma das coisas mais interessantes sobre The Last é o fato de Ellie não ser só um personagem coadjuvante da qual você tem que cuidar durante o jogo. Assim como a tão querida Elizabeth de BioShock Infinite, Ellie ajuda a procurar recursos espalhados pelo cenário, chama a atenção a detalhes que você possa ter perdido, e verdadeiramente interage com o ambiente desolado de The Last of Us. “O maior desafio da nossa produção foi ter dado uma personalidade humana para Ellie. Ela é, sem dúvidas, um dos melhores NPCs que já criamos”, disse Neil. “(A Ellie) tem personalidade. Às vezes, quando vocês estão sozinhos, ela vai puxar Joel de lado para conversar sobre um assunto particular. É tudo bem real.”
 

A música e a história de The Last of Us foram escritas juntas. Isso significa que Neil conseguiu substituir diálogos inteiros em certos momentos por temas já gravados e usados em momentos onde a tensão era parecida. “O bom de ter recebido a música logo no começo da produção é que eu podia trabalhar com temas, não exatamente de personagens, mas de situações”, disse também Neil.


Apesar de a Sony já ter registrado os nomes The Last of Us 2 e 3, o estúdio não fez o jogo pensando em continuações. “Queremos focar apenas na história entre Joel e Ellie”, disse o diretor. “O jogo tem que se sustentar dessa forma. Se virá alguma continuação depois, nós não sabemos. Vamos lançar o jogo, descansar e aí então ver a resposta do público.” Mas e os nomes já registrados das continuações? “Isso é otimismo por parte da Sony”, brincou Neil.
 

Os criadores pesquisaram sobre centenas de epidemias e doenças para criar o fungo que transforma todo o mundo em The Last of Us. Depois de analisarem como a gripe aviária e a catapora se espalham pelo planeta, e como os governos e as pessoas reagem à expansão de cada uma dessas doenças, eles chegaram a pensar até mesmo em planos de evacuação e quarentena, e como uma epidemia dessa se comportaria no mundo real.


Ophiocordyceps Unilateralis, pobre formiguinha
O fungo usado como inspiração para o parasita mortal de The Last of Us é o Cordyceps (nome científico: Ophiocordyceps Unilateralis), conhecido por soltar esporos que invadem o sistema nervoso de insetos e dominam o seu corpo, transformando os pequenos bichos em zumbis que respondem às necessidades do fungo. Os produtores do jogo tiveram a ideia de usar esse fungo depois de assistir ao documentário Planet Earth.

“Nós não queríamos mais esperar”, disse Neil quando perguntaram por que The Last of Us está saindo para o PlayStation 3 em vez de esperar a próxima geração do console da Sony. “Quando começamos a fazer o jogo em 2009, sabíamos que conseguiríamos usar o PS3 no máximo; nós usamos toda a memória e a potência do CPU para isso. Sentíamos que tínhamos uma história para contar e tínhamos a tecnologia para contá-la, então decidimos assim.”

Site oficial: http://www.thelastofus.playstation.com/

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